Preciso gerar empatia com o eleitor. Mas como?

Preciso gerar empatia com o eleitor. Mas como?

O período da pré-campanha eleitoral é a fase importantíssima para planejar, executar ações com o objetivo de chegar em agosto fortalecido(a) para a campanha eleitoral. Porém, muitos(as) candidatos(as) acreditam que agora já é hora de iniciar as divulgações de sua pré-candidatura e sair pedindo votos e fechando apoios.

Calma!

Se não houver planejamento e organização na comunicação, o projeto eleitoral poderá ir por água abaixo, mesmo que você esteja achando que a mobilização do(a) candidato(a) esteja crescendo.

Existem três fases que todo(a) candidato(a) deve considerar para a construção da sua campanha:

  1. Sensibilização
  2. Motivação
  3. Mobilização

Nesse artigo, discorro sobre a primeira fase que é fundamental para que todo o projeto eleitoral tenha sucesso: a sensibilização do eleitor.

Se bem planejada, essa fase deve seguir até maio com o objetivo do(a) candidato(a) gerar empatia com seu eleitorado.

Mas o que quer dizer empatia?

No dicionário, uma das definições diz que ela é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de querer o que ela quer. Em resumo, poderíamos dizer que ter empatia é se colocar no lugar do outro.

E como fazer isso e se comunicar para gerar empatia?

Todo(a) candidato(a) é um ser humano com histórias, fracassos, vitórias, trajetórias profissionais, acadêmicas com família e amigos. Ou seja, é igual a qualquer outro ser humano. Todos nós temos semelhanças e diferenças. E por isso, o(a) candidato(a) deve compartilhar sua história e trajetória para que as pessoas reconheçam nele(a) o potencial e a confiança para que se torne um(a) político(a).

Porém, isso é construído com o tempo. Não de uma semana para outra.

COMO CONTAR A HISTÓRIA E GERAR A EMPATIA?

A primeira coisa é planejar a comunicação das redes sociais, com um calendário editorial e o orçamento para impulsionamento

Nos conteúdos a serem planejados você tem que considerar as fases da vida do(a) candidato(a), tais como:

  1. Trajetória pessoal;
  2. Trajetória acadêmica;
  3. Trajetória profissional;
  4. Formação da família (caso tenha filhos e esposa);
  5. Casos de vitórias, fracassos, desafios e oportunidades que teve ao longo da sua vida;

E outros conteúdos que possam ser compartilhados, envolvendo seus pais, primos, tias, avós e amigos.

Tudo isso, para humanizar a rede social e por meio das histórias gerar empatia e confiança com os seguidores.

Importante se ater com os formatos a serem trabalhados com cada tipo de conteúdo. E isso deve ser considerado no planejamento.

QUAIS FORMATOS UTILIZAR?

Cada rede social possui sua peculiaridade. Atualmente, as principais redes sociais são:

  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Tiktok

Porém, esses tipos de conteúdos devem ser trabalhados no Instagram, facebook e Tiktok. O Youtube também é um canal a ser utilizado e que pode ser o repositório dos vídeos gravados.

Os formatos depende do tipo de conteúdo que você vai apresentar. Por exemplo: se for um vídeo seu, contando a sua história, melhor ir para o feed. E não faça vídeos com mais de 2 minutos, pois o seguidor se dispersa e não assiste tudo. Caso seja vídeos sobre momentos rápidos de 15 ou 30 segundos, melhor fazer reels e stories (vale deixar nos destaques do instagram, dependendo da relevância). Vídeos longos devem ser feitos caso o(a) candidato tenha foco no Youtube!

Importante também, é recuperar fotos antigas que simboliza as histórias que serão contadas.  Uma sugestão importante, é colocar as fotos sem edição, ou seja, a foto natural sem ser em um card, com escritos e marcações.

Essas são algumas sugestões e orientações para que o(a) candidato(a) tenha foco e organização nesse momento da pré-campanha. Não pode começar de qualquer jeito e esperar a vitória em outubro.

Todos os Conteúdos